sexta-feira, 26 de outubro de 2012

08

  - Mas Gaara, nós temos mesmo que ir pra aula! já deve estar no ... - peguei o ipod e olhei hora - já estamos no segundo tempo! 

  - Então temos até depois do recreio para continuar, certo?

  - Isso... é loucura, saiba disso! 

  - Loucura vai ser pra onde eu vou te levar agora, mocinha.

  Ai meu deus, de novo não. 

  - E pra onde vai ser dessa vez Gaara? 

  Ele fez uma cara muito maliciosa e pegou minha mão, me arrastando para outro lugar. 

  - Pensei em te levar ao paraíso... mas vou me contentar com a casinha do zelador.

  Pra casa do zelador? era só o que me faltava. 

  - Mas fica trancada!

  Ele colocou a mão perto do pescoço e tirou um cordãozinho, mostrando uma chave. 

  - Eu não vou nem perguntar como você conseguiu isso ... 

  Paramos em frente a casa e ele destrancou-a. Entramos ali evitando fazer ruídos. A casa era bem simples, havia uma caminha, um abajur e uma pia. Dentro de uma outra porta eu supus que era o banheiro.  

  - Vamos Hina. 

  Andei até a pia lavando a mão. 

  - Peraí. Minha mão ficou cheia de terra. 

  - Hmm... ta certo. 

  Ouvi barulhos de passos e senti uma mão envolvendo minha cintura e beijinhos sendo depositados no meu pescoço. Fiquei arrepiada de imediato. 

  - Gaara! 

  - Desculpa nunca ter te falando isso antes Hina, mas seu corpo ... - foi colocando a mão por dentro da camisa e do casaco - é uma delicia. 

  Corei de leve com o comentário dele. 

  - Pronto, acabei de lavar. E agora, o que pretende fazer? 

  - Eu? nada... 

  Ele segurou pelos quadris me fazendo sentar na beirada da pia. Segurei nele olhando com cara de interrogação. 
  
  - O que você pretende fazer agora seu pervertido? 

  Ele foi chegando mais perto até nossos lábios estarem juntos novamente em beijo nada inocente. Recebia mordidinhas no lábio de baixo e ia subindo minha mão pela suas costas macias. Notei que ali havia uma cicatriz  e parei o beijo na hora, preocupada. 

  - O que foi isso Gaara? 

  Ele me olhou surpreso e com uma carinha tristonha por ter o beijo interrompido. 

  - Skate. Posso voltar ao que estava fazendo?

  Sorri de forma pervertida para ele. 

  Novamente nossas bocas estavam juntas. Ele acariciava sua língua na minha, mordia de levinho as vezes. Minhas mão não conseguiam parar quietas com aquele corpo junto ao meu. Estava quente ali, fervendo. Ele se juntou mais a mim, fazendo-me abrir as pernas e deixa-lo ali no meio, sentindo cada centímetro do seu corpo. Sua mão subia e descia pelo   meu corpo, sempre demorando um poucos mais nas alcinhas do sutiã. Cheguei a mão para frente, em um ato se ousadia, fui abrindo os botões da camisa. Um por um. O beijo estava ficando cada vez mais quente, mais urgente. Quando finalmente havia aberto todos os botões, tirei a blusa dele e joguei-a longe. 

  - Hi.na.ta. Isso é maldade... 

  Levei a boca até o ouvido dele, mordendo de levinho o lóbulo. 

  - Você que provocou. 

  - Mas eu não sabia que você era ... assim

  - Quer parar? 

  - Por favor, não faça isso comigo. Continue. Por favor.... 

  Nós voltamos ao que estávamos fazendo. Ele sem blusa era possível sentir tórax e barriga bem definidos, cada quadradinho que formava. A mão dele chegou até o fecho do meu sutiã e o soltou. Fiquei somente de camisa, saia e calcinha. Senti sua mão vagar pelas minhas costas lentamente e toda vez que tentava chegar para frente eu o parava. 

  - Por que não Hina?

  - Porque estamos na casa do zelador. 

  - Mas a porta está trancada...

  - Mesmo assim.

  - E se fosse em outro lugar? Tipo em uma casa? 

  - Aí eu pensaria no caso. 

  - A... pelo menos vou tentar te convencer. Isso pode?

  - Sinta-se em casa...

  Descendo as mãos pelas minhas costas chegou até meu quadril, segurando com firmeza , fazendo-me soltar eu gemido bem baixo. Nossos beijos haviam parado, ele estava concentrado em me fazer desistir. Sua boca estava no meu pescoço, me dava mordidinhas fracas, passava a língua e me apertava contra ele. Podia sentir sua ereção mesmo pela calça. Por cima da blusa ele encostava seu tórax, apertando-os. Aquilo sim era uma boa 'pegação'. Eu não ia desistir fácil, mas não ia mesmo. Levei a boca até seu pescoço e comecei a fazer o mesmo que ele. Lambia um pouquinho e mordia depois. Só que eu mordia mais forte, queria deixar marca. Hora ou outra eu assoprava de levinho o nome dele vendo-o ficar todo arrepiado. As mascas iam  causar perguntas e eu queria vê-lo responder com o rosto corado.

  Sua mão já havia ido parar na minha coxa e apertava forte me fazendo sentir... úmida. Ele foi chegando-a  mais perto da virilha, eu não conseguia dizer não, naquela altura era impossível, eram hormônios demais. Ele me pegou no colo com uma facilidade incrível e me colocou na cama de forma delicada. Veio pra cima de mim me dando um selinho, evitando meu protesto. Segurou minhas mãos sobre a cabeça com apenas uma de suas mãos. A outra ficou passando pelo meu corpo, barriga, coxa, braços, sempre evitando qualquer lugar que me deixaria irritada. Sempre que ele chegava perto da barriga meu corpo dava uma leve tremidinha. Ele colocou uma das suas pernas no meio da minha, pressionando. Mais uma vez eu gemi. Só que dessa vez foi o nome dele, o que me deixou constrangida. 

  - Ga..a..ra 

  - É bom Hina-cham? 

   Ele precionou mais ainda a perna. 

  - Gosta disso ...? 

   Ele continuou a me provocar, colocando dessa vez a mão dentro da minha blusa.Foi chegando para cima, parando bem pertinho dos meus seios. Olhou para mim pedindo permissão. 

  - Eu não sei ... 

  - O que seu corpo quer? 

  - Ele quer, quer muito. 

  - Quando você quiser que eu pare, eu paro. Está bem?

  - Tudo bem. 

  Voltou ao que estava fazendo, pressionando sua ereção contra minha barriga e fui subindo mais a mão, mais um pouquinho até que chegou a beirada do meu seio direito. Olhou novamente para mim e eu sorri para ele. Eu não queria sexo, mas talvez algo picante não fizesse mal. Afinal eu não era tão inocente como pensei ... 
  
  A mão dele chegou ao meu seio, me deixando completamente vermelha e fazendo meu rosto virar de lado por vergonha. Eu confiava ele, era meu amigo. Mas mesmo assim sentia vergonha.

  - Hina, olhe para mim... quero ver sua expressão. 

  Olhei para ele com vergonha. Ele tocou meu seio apenas fazendo carinho. Foi abrindo os botões até me deixar sem a blusa e me encarou. 

  - Eles são realmente lindos... Seus mamilos... são tão rosados... 

  Tocou o mamilo direito fazendo um pouco de força, o que me fez gemer novamente. Sua boca levemente avermelhada pelos beijos anteriores foram em direção ao meu mamilo, lambendo-o delicadamente e sugando-o as vezes. A cada vez que ele fazia isso meu corpo arqueava, querendo mais e mais contato. Ele deixou a mão direita em cima do mamilo e ficou brincando ali enquanto sua língua já estava em outro, sugando forte. Eu nunca tinha me sentido assim. Uma de suas mãos estavam descendo mais, passando pela minha barriga e arranhando, e descia mais, arranhava minha coxa e subia ... levantou um pouco a saia revelando minha calcinha roxa. Encostou só um dedinho por cima da calcinha e eu gemi, sem vergonha nenhuma dessa vez. 

  - A Gaara, não faça isso comigo! 

  Ele ficou indo com o dedo pra frente e para trás, pressionando. Minha intimidade já estava pra lá de molhada e minha noção sobre a hora já não existia mais. Naquele momento era somente eu e ele. Ia fazer uma coisinha que ia deixar ele louco de vontade. Levei minha mão até o botão da calça, abrindo-a. Ele me olhou de forma interrogativa. Dei um sorrisinho manhoso e abri o zíper. 

  - Hi..nata! o que você está fazendo?

  - Retribuindo Gaara, retribuindo. 

  Retirando a calça dele, eu inverti as posições, ficando por cima. Podia sentir totalmente o volume ali embaixo e sorria pelo efeito que havia causado. Debrucei-me sobre ele e mordisquei seu pescoço. Ouvia o peito dele subir e descer, agitado. As mãos do rapaz tinha ido para nas minhas costas e a arranhavam-na. 

    TRIIIIIIIIIIM TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM

  O som do alarme despertou fazendo-nos ficar com vergonha. Saí a procura das minhas roupas e as vesti. Gaara já havia feito o mesmo. Nos olhamos por breve segundo até ele se aproximar de mim e depositar um selinho em minha boca. 

  - Vamos ter que repetir isso, hina-chan. 

  - Gaara seu abusado! 

  Dei-lhe um tapa de leve e seguimos para nossas salas. 

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